segunda-feira, 19 de abril de 2010

Elizeu Aguiar quer investimentos para o desenvolvimento do Piauí


O deputado Elizeu Aguiar (PTB-PI) relatou em Plenário sua trajetória de menino pobre que passou por diversas
dificuldades até se tornar um empresário e explicou as razões que o levaram a assumir o cargo de deputado federal, abandonando seu segundo mandato como vereador em Teresina (PI).

Vir para a Câmara dos Deputados, disse Aguiar, só teria significado se ele sentisse que teria condições de “abrir espaço para lutar por sua cidade e seu Estado”.

O parlamentar conclamou a bancada piauiense a lutar para mostrar que o estado tem muitos problemas a serem enfrentados, mas também tem imenso potencial de desenvolvimento e merece investimentos.

O Piauí, destacou, tem problemas estruturais, o maior deles a falta de emprego, sobretudo em Teresina, cidade com 800 mil habitantes

Um dos pontos essenciais para resolver esse problema, na avaliação de Aguiar, é resolver alguns problemas de infraestrutura, como a necessária duplicação das duas rodovias que chegam à capital e ligam-na às cidades da Grande Teresina. O deputado lamentou que obras nessas rodovias não tenham sido contempladas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), já que há muitas mortes no local.

Elizeu Aguiar chamou a atenção para o crescimento da agricultura no estado e disse que, em decorrência de políticas desenvolvidas pelo governo local, hoje o Piauí já se transformou na última fronteira agrícola do País, com produção de soja em boa qualidade.

O deputado lembrou ainda a produção de uva em São João do Piauí, cidade que se mostrou propícia a essa cultura. Segundo ele, serão investidos R$ 38 milhões para que a produção atinja mil hectares neste ano.
“Parece pouco, mas é muito pelo que cria de emprego e atividade à população local”, explicou.

Na avaliação de Aguiar, a produção agrícola desmente a crença de que o Piauí seja um estado seco. A região, explicou, é banhada pelos rios Poti e Parnaíba, este último de fundamental importância também para o Maranhão. Por isso, o deputado acredita que as bancadas dos dois estados devam se unir com o objetivo de elaborar uma política de preservação e desenvolvimento sustentável para os
dois rios. “Isso vai apoiar não só o desenvolvimento, mas também aumentar a produção de alimentos”, destacou.

Do ponto de vista nacional, Aguiar afirmou que o Parlamento deve à sociedade as respostas a problemas há muito tempo pendentes. Muitas vezes, explicou, os políticos se queixam de estar perdendo credibilidade, mas é preciso dar resposta urgente às demandas pelas reformas política e tributária.

[Brasília, 06/03/2009]

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Elizeu Aguiar defende PEC 300



Elizeu Aguiar defende aprovação da PEC 300,conforme o discurso que segue, proferido na Câmara dos Deputados, enquanto Deputado Federal.

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, assomo à tribuna no dia de hoje para buscar o apoio dos nobres pares à Proposta de Emenda Constitucional nº 300, de 2008, de iniciativa do ilustre deputado Arnaldo Faria de Sá, que trata do subsídio dos policiais e dos bombeiros militares.

A proposição estabelece que os subsídios dos policiais e do bombeiros militares não podem ser inferiores aos dos seus pares no Distrito Federal, estendendo o benefício aos inativos. Busca-se, desta forma, conferir alguma dignidade a estes homens que arriscam suas vidas diariamente, sacrificando-se em prol da segurança pública. Sabe-se que a polícia militar do Distrito Federal conquistou com sua eficiência, dedicação e mobilização uma remuneração verdadeiramente adequada e justa para a sua corporação. Infelizmente, não é esta a realidade dos outros Estados da Federação.

Conforme a justificativa da PEC, a remuneração dos policiais e bombeiros militares precisa ser compatível com o risco de morte a que estão submetidos. A situação de perigo constante, o stress, as precárias condições de trabalho, a discriminação vêm contribuindo para que inúmeros policiais militares desistam de suas carreiras, pedindo baixa da corporação. Policiais militares extremamente qualificados, com anos de atuação e treinamentos, estão fazendo concursos públicos para a polícia federal, para a polícia civil ou para qualquer outra carreira com remuneração mais digna.

É ilusão imaginar que possa existir segurança pública de qualidade se a sociedade não valorizar, respeitar os policiais envolvidos na prevenção e repressão ao crime.

Além disso, há que considerar que os policiais e bombeiros militares não têm o direito à greve e nem à filiação sindical, permanecendo restringidos em seus direitos como cidadãos. Falta-lhes os instrumentos de pressão por melhorias salariais que as demais categorias possuem. É que os valores da hierarquia e da disciplina militares são incompatíveis com tais direitos.

Para concluir, Sr. Presidente, parabenizo o Deputado Arnaldo Faria de Sá pela relevante e oportuna iniciativa e convoco os membros desta Casa para apoiarem a PEC nº 300, de 2008, que efetivamente faz justiça aos policiais e bombeiros militares deste País, contribuindo para o incremento da segurança pública.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.

Fonte: www.camara.gov.br